
Você já ouviu falar em nascimento orgásmico?
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Devido a nossa construção cultural, temos gravado em nossas mentes que parir dói, e muito! E, segundo o que assisti em alguns partos e já li em alguns relatos, dói mesmo. Contudo, assistindo o filme Renascimento do Parto 3 – documentário que encerra a trilogia que trata do parto humanizado no Brasil e no mundo – deparei-me com o termo que não eu nunca tinha ouvido falar, o chamado “parto orgásmico”.

No filme é mencionada a relação entre o parto e a sexualidade feminina e a possibilidade de termos partos prazerosos, ao invés de simplesmente sofríveis sob a máxima de que “parir dói”. Resolvi pesquisar mais sobre o tema e trazer algumas informações aqui, apesar do assunto ainda poder ser considerado tabu.
O livro Orgasmic Birth: Your Guide to a Safe, Satisfying, and Pleasurable Birth Experience de Elizabeth Davis define o parto orgásmico como um processo no qual há “ondas de extrema felicidade entre as contrações, expandindo-se para o prazer e aumentando a energia sexual e os hormônios que consomem o seu ser”. Dessa forma, uma pequena porcentagem de mulheres consegue chegar ao orgasmo literal durante o trabalho de parto. Contudo, de modo geral, chama-se de nascimento orgásmico quando os aspectos físicos e emocionais do nascimento são plenamente experimentados como prazerosos.
De acordo com Elizabeth Davis, o parto é uma experiência sexual e para termos maior consciência disso, basta olharmos para os hormônios que fazem parte do processo. Endorfina e ocitocina, o hormônio do amor, se fazem presente durante o nascimento natural. No filme Orgasmic Birth (2008) – que traz bastante informação sobre diferentes processos de nascimento e conta a experiência de parto de sete casais – o doutor em medicina Marsden Wagner defende que o nascimento de um bebê deve ser em um estado de conforto, com segurança e interrupto (da mesma forma que deveria ser uma relação sexual).
O livro Orgasmic Birth: Your Guide to a Safe, Satisfying, and Pleasurable Birth Experience de Elizabeth Davis define o parto orgásmico como um processo no qual há “ondas de extrema felicidade entre as contrações, expandindo-se para o prazer e aumentando a energia sexual e os hormônios que consomem o seu ser”. Dessa forma, uma pequena porcentagem de mulheres consegue chegar ao orgasmo literal durante o trabalho de parto. Contudo, de modo geral, chama-se de nascimento orgásmico quando os aspectos físicos e emocionais do nascimento são plenamente experimentados como prazerosos.
De acordo com Elizabeth Davis, o parto é uma experiência sexual e para termos maior consciência disso, basta olharmos para os hormônios que fazem parte do processo. Endorfina e ocitocina, o hormônio do amor, se fazem presente durante o nascimento natural. No filme Orgasmic Birth (2008) – que traz bastante informação sobre diferentes processos de nascimento e conta a experiência de parto de sete casais – o doutor em medicina Marsden Wagner defende que o nascimento de um bebê deve ser em um estado de conforto, com segurança e interrupto (da mesma forma que deveria ser uma relação sexual).

A parteira Ina May Gaskin relata que o parto fisiológico não acontece da mesma forma quando a mulher está cercada por médicos treinados e quando se está cercada por mulheres complacentes. Isso enaltece o papel das doulas e parteiras nos partos normais. No filme, uma mãe reforça a importância de uma rede de apoio que a lembre que o seu processo de parir está indo bem e que está tudo normal. O nascimento de um filho acaba se tornando um evento de empoderamento, autoconhecimento e conexão ou até cura de questões atreladas a própria sexualidade.
Com o passar do tempo a medicina se apropriou da força da mulher e replicou para toda população intervenções que seriam necessárias apenas em casos específicos. A partir de então, a cultura nos tirou o poder de vivenciar a experiência mais incrível da vida, a explosão de ocitocina e a liberação de adrenalina e noradrenalina no momento do expulsivo (coincidentemente os mesmos hormônios liberados no orgasmo), a multiplicação do amor.
Com o passar do tempo a medicina se apropriou da força da mulher e replicou para toda população intervenções que seriam necessárias apenas em casos específicos. A partir de então, a cultura nos tirou o poder de vivenciar a experiência mais incrível da vida, a explosão de ocitocina e a liberação de adrenalina e noradrenalina no momento do expulsivo (coincidentemente os mesmos hormônios liberados no orgasmo), a multiplicação do amor.

Quando estamos bem informadas, podemos fazer escolhas mais conscientes. Você pode ler mais sobre parto orgásmico e assistir ao filme com legendado aqui.
A trilogia O Renascimento do Parto encontra-se disponível no Netflix.
Gostaria de ter documentada sua gestação e parto? Entra em contato aqui!
A trilogia O Renascimento do Parto encontra-se disponível no Netflix.
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